segunda-feira, 21 de junho de 2010

Cemiterio


O cemitério e o meu lar
No cemitério escrevo meus poemas
É no cemitério que choro para você não ver chorar
Cemitério é a onde amo ir

Cento-me num banco do cemitério
É começo a escrever meus poemas obscuros e sombrios
Em dias nublados geralmente

O cemitério a onde estas enterradas pessoas
Tantas pessoas que já se foram
Mas mesmo assim não deixo de dizer que
O cemitério e o meu segundo lar

Aquelas lindas flores no cemitério
Que me espiram mas a escrever
É a viver neste mundo

O a lady que moras no cemitério
Aparece do nada, Ela estas vestida totalmente de preto
Sua maquiagem e totalmente obscura
Vagas tomando conta do cemitério? O teu lar o my lady?

No cemitério corpos a descansar
E eu escrevendo meus poemas
As vezes me lembrando do meu passado
Me lembrando da minha vida passada
Ou me lembrando de você
Me lembrando de teu olhar
Me lembrando de seu jeito de ser
Mas nunca talves tenha sentido algo por ti
Ou escrevendo os meus versos e poemas como sempre
Mas como sempre no cemitério ou a noite
Noite linda com a lua no céu a brilhar com as estrelas felizes

Cemitério és assim
Lindo e sombrio e obscuros
Agora sei que o cemitério que eu amo

No cemitério vago é vago
Sou um ser completamente obscuro
Um ser gótico
Um ser que ama ser gótico

Cemitério florido e lindo
É assim que eu amo ser
O ser gótico que estas em mim
O ser gótico que ficara em mim para sempre
Amo ser assim de mas

E assim vago nas trevas
Com minhas lagrimas de sangue
Lagrimas que nunca se acabam
Mas logo chegou um dia que acabou-se
Agora voltei ser o que eu era
Um ser gótico
Um ser poetico
Um ser obscuro

+Valquiria+

4 comentários:

  1. só falta algumas correçoes gramaticais... mas achei interessante.

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  2. muito intereçante pessoas acham que ser gotico é um amaneira errada de ver a vida mas no fundo não é!! qm é gotico sabe porque

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  3. ISSO É OBSCURO


    O Louco do Cemitério: Poema Romântico em Seis Cantos - Canto I: O Coveiro

    (...)

    "Vivo co'os mortos,
    Na cova os ponho,
    Entre eles durmo,
    Com eles sonho.
    Quantos defuntos
    Já enterrei!
    Defunto eu mesmo
    Também serei.

    No pão que como,
    No ar que respiro,
    Na água que bebo,
    A morte aspiro.
    Já cheira a morto
    O corpo meu.
    Abre-te, oh terra,
    Que serei teu.

    Da morte o aspecto
    Já não me assusta,
    Que a vida ganho
    Da morte à custa.
    Sempre cavando
    Sem descansar,
    Vivo enterrado,
    Para enterrar.

    Um dia, ou outro,
    Cavando o fosso,
    Co'o cheiro infecto,
    Cair bem posso.
    Agora mesmo
    Posso cair!...
    Não diz a morte
    Quando há de vir.

    Mas os que folgam
    Na excelsa Corte
    Não estão mais longe
    Das mãos da morte.
    Cá os espera
    A minha pá...
    O que foi terra,
    Terra será.

    Quantos lá vivem
    Nessa cidade
    Aqui têm todos
    Segura herdade.
    Ricos e pobres,
    Todos virão,
    Dormir no leito
    Da podridão.

    Ternos amantes,
    Pais extremosos,
    Esposos caros,
    Filhos saudosos,
    Vêde o que resta
    Do vosso amor:
    Podre cadáver,
    Que causa horror!

    (...)


    Publicado no livro Cânticos Fúnebres (1864).

    In: GRANDES poetas românticos do Brasil. Pref. e notas biogr. Antônio Soares Amora. Org. rev. e notas Frederico José da Silva Ramos. São Paulo: LEP, 194

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